O termo agricultura regenerativa representa um novo paradigma. A produção de alimentos de qualidade e a melhoria do meio ambiente não são antagônicos. Ao contrário, a produção de alimentos saudáveis, ricos em nutrientes e sem resíduos de substâncias tóxicas, pode permitir a restauração de processos e relações naturais, gerando benefícios socioeconômicos e ambientais.

Sua adoção teve origem nos problemas gerados pelo declínio do desempenho do solo, principalmente em função do seu revolvimento excessivo e do uso inadequado de agroquímicos. A adoção do preparo mínimo do solo e o uso de culturas de cobertura em substituição aos agrotóxicos foram contribuições efetivas da agricultura orgânica, sem no entanto, incorporar uma abordagem holística da produção agrícola.

A agricultura regenerativa é um passo à frente. Com base em teorias de hierarquia ecológica e práticas conservacionistas, visa a regeneração e manutenção de todo o sistema de produção alimentar, incluindo as comunidades rurais e os consumidores, de forma a aumentar sua resiliência.